Ao afirmar que a missão de João Batista "era converter os filhos de Israel a Deus e preparar ao Senhor um povo bem disposto
(Lc 1.16-17)", o comentarista da lição corrobora com a essência da
missão do ministério profético, que é o de buscar a conversão dos
corações ao Senhor:
"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição." (Ml 4.5-6)
"Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus." (1 Sm 7.3)
"Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; se removeres as tuas abominações de diante de mim, não mais andarás vagueando;" (Jr 4.1)
"Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida." (Os 6.1)
"Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto." (Jl 2.12)
"Portanto, dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos." (Zc 1.3)
"Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?" (Ml 3.7)
João Batista, um Homem Destemido e Cheio do Espírito Santo"Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR;E ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais; para que eu não venha, e fira a terra com maldição." (Ml 4.5-6)
"Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a ele só, e vos livrará da mão dos filisteus." (1 Sm 7.3)
"Se voltares, ó Israel, diz o SENHOR, volta para mim; se removeres as tuas abominações de diante de mim, não mais andarás vagueando;" (Jr 4.1)
"Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida." (Os 6.1)
"Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto." (Jl 2.12)
"Portanto, dize-lhes: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Tornai-vos para mim, diz o SENHOR dos Exércitos, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos." (Zc 1.3)
"Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar?" (Ml 3.7)
João Batista foi cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe (Lc 1.15). Quando iniciou seu ministério, sua voz ecou em pleno deserto com poder e unção.
O
deserto foi um lugar estratégico para o ministério de João Batista. O
sistema e as instituições religiosas em Isarel estavam falidas. Desde o
período pós-cativeiro algumas insitituições se multiplicaram e se
fortaleceram, como no caso da sinagoga, e juntamente com elas um grupo
de especialista e doutores da Lei se formou, os escribas, que logo
ocuparam o papel dos sacerdotes na interpretação e ensino das Sagradas
Escrituras.
Associado
a esta nova realidade, o templo rescontruído por Herodes era puro
explendor, com suas cerimônias e rituais marcados por uma liturgia
rígida e formal.
Tínhamos
dessa forma novos espaços para o ensino da Escrituras, tínhamos também
especialistas, mestres e doutores, e um belo templo. Mas, em todas estas
novas realidades que passaram a fazer parte da vida da nação, não havia
a presença real e poderosa de Deus. Não havia a unção do Espírito sobre
os ministros religiosos.
Foi
neste contexto que João começou estrategicamente a pregar no deserto da
Judéia (Mt 3.1; Lc 3.3). O povo que afluia para a cidade, no sentido de
cumprir suas obrigações e tradições religiosas, eram impactadas com as
palavras de poder do simples e rude homem do deserto.
Um
fenômeno aconteceu. O povo começou a sair de Jerusalém (centro da
religião oficial) e das demais cidades da Judéia, e de toda
circunvizinhança do Jordão (Mt 3.5) para ouvir João Batista. Temos aqui
uma clara manifestação da insatisfação do povo com sistema falido,
associado a fome e a sede de ouvir a voz de Deus tocando a sua alma.
Esses
fatos inquietaram os líderes e autoridades religiosas, que logo
começaram a ir aos locais onde João pregava para se certicarem do que de
fato acontecia (Mt 3.7). Isso não o intimidou. Cada vez mais, com a
autoridade e o poder lhe outorgado, convidava a todos ao arrependimento
(Mt 3.8-12).
Nestes
dias de pregadores formais, profissionais, atores, animadores de
auditório e mercenários da Palavra de Deus, precisamos de homens como
João Batista, que na sua simplicidade e verdadeiro compromisso com Deus,
era cheios do Espírito Santo, compromissado e fiel aos princípios do
Reino de Deus.
Rei,
Sumo sacerdote, sacerdote, escriba, fariseu, saduceu, não importava.
João não se intimidava com os poderosos e influentes de sua época. Ele
não se intimidava, pelo menos, pelas seguintes razões:
- Não tinha conchavo político (secular ou religioso) com ninguém.
Muitos pregadores hoje se acovardam, silenciando diante dos pecados da
liderança e da igreja, com medo de perderem cargos em igrejas e
convenções, ou por terem "rabo preso" em torno destas questões. João não
tinha cargos ou títulos a perder. Ele simplesmente era a "voz" (Mt 3.3;
Mc 1.3; Lc 3.4; Jo 1.23).
- Não tinha medo de perder o "emprego".
Uma outra razão do fracasso da pregação nos dias atuais é o medo de se
perder cargos remunerados, e empregos nos setores administrativos das
igrejas, das convenções e de outras organizações ligadas a estas
instituições. João Batista não tinha emprego, mas tinha fé num Deus que
garante e cuida de seus profetas (1 Rs 17.1-16; Mt 6.25-34). Enquanto
houver rios e corvos, não faltará sustento e proteção para o profeta de
Deus. Enquanto houver viúvas com um pouco de farinha e azeite, não
faltará sustento e proteção para o profeta de Deus. Enquanto houver
gafanhoto, mel silvestre e pêlos de camelo, não faltará sustento e
proteção para o profeta de Deus.
- Não tinha medo de perder "agendas".
Uma miséria aconteceu nos últimos anos no Brasil, alimentada e
sustentada por muitos pastores, líderes e igreja. Trata-se de um grupo
pregadores mercenários, sem compromisso com a mensagem autêntica,
verdadeira e necessária da Palavra de Deus. Pregam por conveniência.
Suas mensagens são para provocar agrados e fortes emoções em seus
ouvintes. Distorcem a interpretação e o texto bíblico com mensagens
absurdas, sem nenhum temor a Deus, diante do que fazem. Se o pastor da
igreja é contra o uso de televisão, tendo uma postura mais tradicional
quanto aos usos e costumes, prega contra a televisão e contra a
liberação de alguns usos e costumes. Se vai noutra igreja onde o pastor é
a favor do uso da televisão, e favorável a abolição de alguns usos e
costumes, prega favoravelmente. Tais pregadores são verdadeiros
hipócritas. Fazem estas coisas, e muito mais, para garantirem o retorno
àquela igreja, garantirem uma nova "agenda" e um novo "cachê", que
inclusive, por alguns é até "tabelado". Esses pregadores prestarão
contas diante de Deus por suas posturas e práticas. Precisam aprender
com João Batista.
Por sua postura íntegra, por sua vida reta e sincera diante de Deus, por sua fidelidade à missão lhe confiada, João Batista foi honrado por Jesus (Mt 11.7-11). Todos que seguirem o exemplo de João Batista, com certeza, serão da mesma maneira honrados pelo Senhor.
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