ENCHENTES AUMENTAM AINDA MAIS ASSOREAMENTO NO RIO PARNAÍBA

ENCHENTES AUMENTAM AINDA MAIS ASSOREAMENTO NO RIO PARNAÍBA


As enchentes aumentaram ainda um grande problema do Piauí, o assoreamento e a criação de grandes bancos de areia no Parnaíba, detectou o ambientalista Judson Barros, que está fazendo uma expedição no rio de Teresina a Luis Correia, no litoral.
Judson Barros afirmou que as agressões ao rio terminam no assoreamento, como o grande banco de areia que encontrou no município de
“O processo de assoreamento é muito grande. Por conta das grandes enchentes, o leito do rio Parnaíba ficou tomado por bancos de areia. A gente observa que é preciso que alguma coisa seja alguma coisa porque o processo de assoreamento é cada vez, existe uma eliminação da mata ciliar muito grande por conta da plantação de monocultura nas margens do rio, isso precisa ser evitado”, falou Judson Barros.
Ele está percorrendo o rio Parnaíba de caiaque. Judson Barros passou por Teresina, União, Timon, Miguel Alves, Porto, Buriti dos Lopes, Parnaíba, Buriti dos Lopes, Luzilândia e Santa Quitéria, no Maranhão. Agora, vai viajar de Santa Quitéria para Luis Correia.
Judson Barros percebeu que a fauna já está comprometida e não é possível mais encontrar animais nas margens do rio. “Não se encontra mais cotias, pacas e jacarés”, falou o ambientalista.
Nas nascentes e nas ilhas da Barragem de Boa Esperança, em Guadalupe, as espécies da fauna do rio Parnaíba ainda aparecem, mas na região do Baixa Parnaíba esses animais desapareceram.
A viagem foi de 400 quilômetros, de Teresina a Luis Correia.
Para ele, é preciso entender que a natureza passa por uma situação de urgência, o mundo inteiro está mostrando isso e é necessário ter um olhar de preservação.
“As empresas devem ter uma forma melhor de respeitar a natureza”, falou Judson Barros, adiantando que o rio Parnaíba serve à população que mora em seu entorno oferecendo alimentos como os peixes e a água, que garante abastecimento para suas cidades.